Autor: Giorgio Faletti
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento: 2010
Para confundir a polícia, músicas são utilizadas como pistas dos crimes, cujas doses de barbárie e astúcia abatem e desnorteiam policiais, investigadores e psiquiatras. Os assassinatos, caracterizados pela frase Eu mato escrita com sangue, são marcados por uma violência que não poupa nem mesmo a pele das vítimas.
O primeiro ataque vitima um piloto de Fórmula 1 e a filha de um general norte-americano. À medida que os crimes dominam as manchetes europeias, o assassino faz novas vítimas, entre elas um gênio da informática e um bailarino russo. Tragédias pessoais afetam e conectam os envolvidos nas investigações.
O autor mantém o suspense implacável mesmo depois de revelar a identidade do criminoso, quando é iniciada uma caçada para impedir novos ataques. Ao manipular perfis psicológicos singulares com uma trama surpreendente, Giorgio Faletti conquista o leitor. A versão cinematográfica de Eu Mato já é esperada em uma superprodução internacional.
Resenha – Eu mato por Giorgio Faletti
Se eu fosse capaz de definir esse livro com apenas adjetivo seria:
Sensacional!
Contudo ainda existem outros que gostaria de acrescentar, como...
Brilhante.
Perturbador.
Envolvente.
Viciante.
São com essas simples palavras que inicio a resenha sobre o livro “Eu mato”, a estréia do italiano Giorgio Faletti. Seria uma blasfêmia considerar o autor como iniciante, visto que a forma como narra o romance- policial, ouso dizer é um páreo duro ao nosso falecido mestre, Sidney Sheldon.
O thriller totalmente narrado em terceira pessoa – Aleluia! – é retratado em Monte Carlo. Uma região privilegiada, muito conhecida por ser um paraíso fiscal. Sem impostos, crimes. Há um policial para cada 30 cidadãos.
Eis que surge o serial killer, apelidado por Ninguém. Vou colocar um trecho marcante:
“- Olá. Quem é você?
Houve um instante de hesitação do outro lado da linha. Depois a resposta quase soprada, reverberando artificialmente.
- Não têm importância. Sou um e nenhum.
...
- Até nisso somos iguais. A única coisa que nos diferencia é que quando acaba de falar com elas, você tem a possibilidade de se sentir cansado. Pode ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.
- E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?
- Eu mato...”
Os crimes ocorrem com uma barbárie digna de Jogos Mortais, o assassino é meticuloso, indubitavelmente inteligente e seus assassinatos tem a marca da impiedade. Desafiando a milícia, Ninguém anuncia pistas de suas próximas vítimas lanç
ando músicas no programa de carismático locutor, Jean-Loup. Um rapaz conhecido por sua voz grave, inteligência e beleza incomparáveis.
Conforme os crimes estampam as manchetes aterrorizando a população. O agente do FBI, Frank de luto pela morte de sua esposa. Se vê envolvido nas investigações, iniciando uma busca implacável.
É impossível largar o livro até a última página. O elemento surpresa de “Eu mato” diferente dos outros thrillers. O leitor tem a chance de embarcar na mente de Ninguém, aonde ele confidencia suas lembranças, distúrbios e pensamentos.
No entanto o autor mantém o suspense, e a iden
tidade de Ninguém.
O final é surpreendente, ou melhor a identidade de Ninguém é um tiro no meio da cara do leitor.
Como o próprio Jeffery Deaver, autor de Colecionador
de ossos disse:
“Na minha terra, pessoa como Faletti são chamadas lendas vivas.”
Que essas palavras se façam minhas.
Já deu vontade de ler só pelo título, agora depois de ler a resenha quero muito ler! Parace ser um livro muito bom, tem uma temática interessante *-*
ResponderExcluirAdorei a resenha! (:
Bj;*
Naty.