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26 dezembro 2011

Resenha :: Eu mato - Giorgio Falleti




Autor: Giorgio Faletti
Editora: Intrí­nseca
Ano de Lançamento: 2010



Neste thriller de estreia de Giorgio Faletti, um agente do FBI e um detetive enfrentam um serial killer em Montecarlo, no glamoroso Principado de Mônaco. Trata-se do caso mais angustiante de suas carreiras: capturar o assassino que anuncia seus próximos alvos por meio de enigmas propostos em telefonemas para um programa de rádio, conduzido por um apresentador carismático.
Para confundir a polí­cia, músicas são utilizadas como pistas dos crimes, cujas doses de barbárie e astúcia abatem e desnorteiam policiais, investigadores e psiquiatras. Os assassinatos, caracterizados pela frase Eu mato escrita com sangue, são marcados por uma violência que não poupa nem mesmo a pele das ví­timas.
O primeiro ataque vitima um piloto de Fórmula 1 e a filha de um general norte-americano. À medida que os crimes dominam as manchetes europeias, o assassino faz novas ví­timas, entre elas um gênio da informática e um bailarino russo. Tragédias pessoais afetam e conectam os envolvidos nas investigações.
O autor mantém o suspense implacável mesmo depois de revelar a identidade do criminoso, quando é iniciada uma caçada para impedir novos ataques. Ao manipular perfis psicológicos singulares com uma trama surpreendente, Giorgio Faletti conquista o leitor. A versão cinematográfica de Eu Mato já é esperada em uma superprodução internacional.


Resenha – Eu mato por Giorgio Faletti



Se eu fosse capaz de definir esse livro com apenas adjetivo seria:

Sensacional!

Contudo ainda existem outros que gostaria de acrescentar, como...

Brilhante.

Perturbador.

Envolvente.

Viciante.

São com essas simples palavras que inicio a resenha sobre o livro “Eu mato”, a estréia do italiano Giorgio Faletti. Seria uma blasfêmia considerar o autor como iniciante, visto que a forma como narra o romance- policial, ouso dizer é um páreo duro ao nosso falecido mestre, Sidney Sheldon.

O thriller totalmente narrado em terceira pessoa – Aleluia! – é retratado em Monte Carlo. Uma região privilegiada, muito conhecida por ser um paraíso fiscal. Sem impostos, crimes. Há um policial para cada 30 cidadãos.

Eis que surge o serial killer, apelidado por Ninguém. Vou colocar um trecho marcante:

“- Olá. Quem é você?

Houve um instante de hesitação do outro lado da linha. Depois a resposta quase soprada, reverberando artificialmente.

- Não têm importância. Sou um e nenhum.

...

- Até nisso somos iguais. A única coisa que nos diferencia é que quando acaba de falar com elas, você tem a possibilidade de se sentir cansado. Pode ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.

- E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?

- Eu mato...”

Os crimes ocorrem com uma barbárie digna de Jogos Mortais, o assassino é meticuloso, indubitavelmente inteligente e seus assassinatos tem a marca da impiedade. Desafiando a milícia, Ninguém anuncia pistas de suas próximas vítimas lanç

ando músicas no programa de carismático locutor, Jean-Loup. Um rapaz conhecido por sua voz grave, inteligência e beleza incomparáveis.

Conforme os crimes estampam as manchetes aterrorizando a população. O agente do FBI, Frank de luto pela morte de sua esposa. Se vê envolvido nas investigações, iniciando uma busca implacável.

É impossível largar o livro até a última página. O elemento surpresa de “Eu mato” diferente dos outros thrillers. O leitor tem a chance de embarcar na mente de Ninguém, aonde ele confidencia suas lembranças, distúrbios e pensamentos.

No entanto o autor mantém o suspense, e a iden

tidade de Ninguém.

O final é surpreendente, ou melhor a identidade de Ninguém é um tiro no meio da cara do leitor.

Como o próprio Jeffery Deaver, autor de Colecionador

de ossos disse:

“Na minha terra, pessoa como Faletti são chamadas lendas vivas.”

Que essas palavras se façam minhas.




Um comentário:

  1. Já deu vontade de ler só pelo título, agora depois de ler a resenha quero muito ler! Parace ser um livro muito bom, tem uma temática interessante *-*

    Adorei a resenha! (:

    Bj;*
    Naty.

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