Hover Style #1


Read More

Hover Style #1


Read More

Hover Style #1


Read More

26 dezembro 2011

Top Quotes #01 : Os Homens que não Amavam as Mulheres

Olá pessoal...
Hoje resolvi trazer uma coluna nova para vocês.

Na coluna Top Quotes, eu irei selecionar as  melhores citações de determinado livro e postá-las aqui para atiçar a curiosidade de vocês.

Para inaugurar nossa nova coluna, escolhi o primeiro livro de uma série que simplesmente me encanta: Trilogia Millenium!




Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, Os homens que não amavam as mulheres traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca.

Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o veelho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.

Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente.



Então vamos ao nosso To Quotes de hoje!


"Armanskij teve dificuldades de se habituar ao fato de seu melhor cão de caça ser uma jovem pálida, de magreza anoréxica, com cabelos quase raspados e piercings no nariz e nas sobracelhas. Tinha a tatuagem de uma vespa no pescoço e uma faixa tatuada ao redor do bíceps do braço esquerdo. Nas poucas vezes que Lisbeth usara uma regata, Armanskij constatara que ela também tinha uma tatuagem maior na omoplata, representando um dragão. Originalmente ruiva, tingia os cabelos de preto. Parecia estar sempre chegando de uma semana de farra na companhia de uma banda de heavy-metal."
Pág. 42


" - E o que aconteceu?
- Chegamos agora à verdadeira razão pela qual eu gostaria de contratá-lo. Quero que descubra quem, na família, assassinou Harriet Vanger e há quase quarenta anos vem tentando me fazer mergulhar na loucura."
Pág. 91


"Franziu as sobracelhas. o estranho comportamento de Mikael Blomkvist na sala do tribunal lhe parecera um desafio interessante e Lisbeth Salander não gostava de interromper o que havia começado. Todo mundo tem segredos. Trata-se apenas de descobrir quais são."
Pág. 121


"Pela primeira vez na vida, Lisbeth Salander sentiu uma necessidade premente de pedir um conselho. No entanto havia um problema: para se aconselhar com alguém, ela seria obrigada a confiar na pessoa, o que significava ser obrigada a se entregar e a contar seus segredos. Com quem poderia falar? Não era muito boa em se relacionar com as pessoas."
Pág. 217


"Não era preciso ser nenhum gênio para concluir que os acontecimentos estavam de alguma forma interligados. Havia um segredo no negócio, e Lisbeth Salander adorava desvendar segredos. Ainda mais quando não tinha outra coisa para fazer."
Pág. 249


"Mikael Blomkvist pousou lentamente o relatório que Lisbeth Salander fizera sobre ele. Decidiu não fumar mais um cigarro. Em vez disso, pôs um blusão e saiu na noite clara, uma semana antes do solstício de verão. (...) Por fim, sentou-se numa pedra e olhou as luzes das balizas piscando na baía de Hedestad. Só havia uma conclusão possível.
Você entrou no meu computador, senhorita Salander, disse a si mesmo em voz alta. Você é uma hacker fodida!
Págs. 297 e 298


" - Vou dormir - ela anunciou. E, sem dizer mais nada, foi para o quarto e fechou a porta.
Dez minutos depois, abriu a porta e pôs a cabeça para fora.
- Acho que você está enganado. Ele não é um assassino serial, um doente que leu a Bíblia demais. É simplesmente um canalha ordinário que odeia as mulheres."
Págs. 347 e 348


"Ela duvidava de si mesma. Mikael Blomkvist vivia num mundo habitado por pessoas com profissões respeitáveis, que tinham vidas organizadas e talentos de gente adulta. Os amigos de Mikael faziam coisas, apareciam na tevê e produziam grandes manchetes. Para que eu serviria? O maior terror de Lisbeth Salander, tão grande e negro que assumia proporções fóbicas, era que as pessoas rissem de seus sentimentos. E de repente teve a impressão de que todo o seu amor-próprio, tão laboriosamente construído, desmoronava."
Pág. 522


É isso pessoal. Espero que eu tenha conseguido despertar o interesse de vocês. Sei que irão amar esse livro tanto quanto eu...

E o que acharam da nossa nova coluna?
Deixe-me saber o que estão pensando!


Kisses Kisses


Nathy!

Resenha :: Eu mato - Giorgio Falleti




Autor: Giorgio Faletti
Editora: Intrí­nseca
Ano de Lançamento: 2010



Neste thriller de estreia de Giorgio Faletti, um agente do FBI e um detetive enfrentam um serial killer em Montecarlo, no glamoroso Principado de Mônaco. Trata-se do caso mais angustiante de suas carreiras: capturar o assassino que anuncia seus próximos alvos por meio de enigmas propostos em telefonemas para um programa de rádio, conduzido por um apresentador carismático.
Para confundir a polí­cia, músicas são utilizadas como pistas dos crimes, cujas doses de barbárie e astúcia abatem e desnorteiam policiais, investigadores e psiquiatras. Os assassinatos, caracterizados pela frase Eu mato escrita com sangue, são marcados por uma violência que não poupa nem mesmo a pele das ví­timas.
O primeiro ataque vitima um piloto de Fórmula 1 e a filha de um general norte-americano. À medida que os crimes dominam as manchetes europeias, o assassino faz novas ví­timas, entre elas um gênio da informática e um bailarino russo. Tragédias pessoais afetam e conectam os envolvidos nas investigações.
O autor mantém o suspense implacável mesmo depois de revelar a identidade do criminoso, quando é iniciada uma caçada para impedir novos ataques. Ao manipular perfis psicológicos singulares com uma trama surpreendente, Giorgio Faletti conquista o leitor. A versão cinematográfica de Eu Mato já é esperada em uma superprodução internacional.


Resenha – Eu mato por Giorgio Faletti



Se eu fosse capaz de definir esse livro com apenas adjetivo seria:

Sensacional!

Contudo ainda existem outros que gostaria de acrescentar, como...

Brilhante.

Perturbador.

Envolvente.

Viciante.

São com essas simples palavras que inicio a resenha sobre o livro “Eu mato”, a estréia do italiano Giorgio Faletti. Seria uma blasfêmia considerar o autor como iniciante, visto que a forma como narra o romance- policial, ouso dizer é um páreo duro ao nosso falecido mestre, Sidney Sheldon.

O thriller totalmente narrado em terceira pessoa – Aleluia! – é retratado em Monte Carlo. Uma região privilegiada, muito conhecida por ser um paraíso fiscal. Sem impostos, crimes. Há um policial para cada 30 cidadãos.

Eis que surge o serial killer, apelidado por Ninguém. Vou colocar um trecho marcante:

“- Olá. Quem é você?

Houve um instante de hesitação do outro lado da linha. Depois a resposta quase soprada, reverberando artificialmente.

- Não têm importância. Sou um e nenhum.

...

- Até nisso somos iguais. A única coisa que nos diferencia é que quando acaba de falar com elas, você tem a possibilidade de se sentir cansado. Pode ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.

- E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?

- Eu mato...”

Os crimes ocorrem com uma barbárie digna de Jogos Mortais, o assassino é meticuloso, indubitavelmente inteligente e seus assassinatos tem a marca da impiedade. Desafiando a milícia, Ninguém anuncia pistas de suas próximas vítimas lanç

ando músicas no programa de carismático locutor, Jean-Loup. Um rapaz conhecido por sua voz grave, inteligência e beleza incomparáveis.

Conforme os crimes estampam as manchetes aterrorizando a população. O agente do FBI, Frank de luto pela morte de sua esposa. Se vê envolvido nas investigações, iniciando uma busca implacável.

É impossível largar o livro até a última página. O elemento surpresa de “Eu mato” diferente dos outros thrillers. O leitor tem a chance de embarcar na mente de Ninguém, aonde ele confidencia suas lembranças, distúrbios e pensamentos.

No entanto o autor mantém o suspense, e a iden

tidade de Ninguém.

O final é surpreendente, ou melhor a identidade de Ninguém é um tiro no meio da cara do leitor.

Como o próprio Jeffery Deaver, autor de Colecionador

de ossos disse:

“Na minha terra, pessoa como Faletti são chamadas lendas vivas.”

Que essas palavras se façam minhas.